No seu 16.º mês desde o seu lançamento, o PAME tem dado provas de ser um modelo funcional para o financiamento de startups, um dos poucos com resultados tangíveis a nível do país, refere um comunicado remetido pela entidade responsável ao VerAngola.
Até ao fecho de Junho de 2023, o programa registou uma taxa de reembolsos de 74 por cento do total financiado, em linha com as expectativas, tendo em conta que o fecho está previsto para Março de 2024 e ainda existem reembolsos por fazer.
Um dos principais objectivos do programa é facilitar o processo de formalização das iniciativas e, actualmente, 65 por cento das iniciativas estão devidamente formalizadas, refere o documento. A formalização das iniciativas é de grande relevância, porque, por um lado, representa o alargamento da base tributária a favor do Estado e uma maior protecção dos trabalhadores através da segurança social e, por outro lado, abre às respectivas iniciativas o acesso a outros serviços e recursos.
O documento refere ainda que, à medida que os clientes vão regularizando os seus financiamentos, vão sendo graduados para os produtos tradicionais do KixiCrédito, o que significa o acesso ao microcrédito até 7 milhões de kwanzas.
O Programa de Apoio ao Microempreendedorismo foi criado com o intuito de criar e dinamizar iniciativas geradoras de rendimento protagonizadas por jovens angolanos, com o objectivo básico de promover o autoemprego.
Financiado pela União Europeia, foi lançado pelo RETFOP (Projecto de Revitalização do Ensino Técnico e da Formação Profissional), com apoio do INEFOP (Instituto Nacional do Emprego e da Formação Profissional), em parceria com a KixiCrédito, no âmbito da materialização de produto de Microcrédito voltado para as Startup.