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Dezoito militares angolanos recebem certificados de formação pelas mãos do almirante Gouveia e Melo

Foi pelas mãos do almirante Gouveia e Melo, chefe do Estado Maior da Armada Portuguesa, que um total de 18 militares da Marinha de Guerra Angolana receberam certificados de formação, no âmbito de capacitação no domínio da segurança e fiscalização marítima.

: RTP
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Em declarações à RTP, o almirante considerou que "a coisa mais significativa" é colaborarem com a marinha angolana numa área que é "muito relevante".

"Eu acho que a coisa mais significativa é colaborarmos com a Marinha de Angola numa área que para nós é muito relevante, para nós todos, angolanos e portugueses, que é a segurança marítima do Atlântico, porque essa segurança marítima afecta-nos a todos", disse.

Na ocasião, considerou ainda que para a marinha de Portugal é igualmente "uma honra poder prestar este serviço" e ajudar a "marinha irmã". "Claro que para a marinha portuguesa é também uma honra poder prestar este serviço e dar esta ajuda à nossa marinha irmã, que é a marinha angolana", afirmou o almirante Gouveia e Melo, citado pela RTP.

Ao longo de seis semanas, adianta a RTP, os militares de Angola receberam formação na Escola de Fuzileiros e no centro Integrado de Treino e Avaliação Naval da Marinha Portuguesa. No âmbito do projecto – cuja Facilidade de Diálogo União Europeia/Angola é a dinamizadora e que conta com financiamento do fundo de Desenvolvimento da União Europeia –, os militares tiveram ainda a oportunidade de concretizar exercícios de demonstração em alto mar de capacitação técnica.

Sobre a experiência, um dos formandos da marinha angolana, Adriano Lourenço, disse que foi "muito agradável". "Conseguimos ter noções de muita coisa", especialmente "naquilo que é a área de (...) abordagem e fiscalização marítima", completou.

"É um projecto do comandante da marinha de guerra angolana criar uma unidade de abordagem. O principal objectivo desta formação é levarmos todos, todo o material ou ferramenta possível, que é para podermos então transmitir aos demais lá em Angola, de forma a darmos continuidade daquilo que é a formação de abordagem", referiu ainda o formando, em declarações à RTP.

Esta iniciativa tem por objectivo contribuir para o combate ao crime na costa angolana e no Golfo de Guiné, refere a RTP.

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