Segundo um despacho presidencial publicado no Diário da República, com data de 18 de Julho, a que a Lusa teve acesso este Segunda-feira, o hotel é excluído do ProPriv devido à necessidade de criar uma escola de formação técnico-profissional naquela província.
Inicialmente estava previsto que os quatro hotéis da rede Infotur, no Namibe, Huíla, Benguela e Cabinda fossem privatizados na modalidade de cessão do direito de exploração e gestão.
No entanto, só foi aberto concurso para três deles, que já estão com gestão privada: o de Benguela foi entregue à construtora Omatapalo e os da Huíla e Namibe ao empresário Jaime Freiras.
Um quinto hotel Infotur, em Luanda, deverá também transformar-se em escola de formação.
As cinco unidades hoteleiras do Instituto de Fomento Turístico (Infotur), em que o Estado investiu mais de 100 milhões de dólares seriam construídas para a realização do Campeonato Africano das Nações (CAN 2010), mas o primeiro hotel, na província do Namibe, só foi inaugurado em 2013.
Em 2014, a rede Infotur foi colocada sob gestão da SPIT (Sociedade de Promoção e Investimentos Turísticos), mas, ao fim de quatro anos, o Governo optou por rescindir o contrato, entre ameaças de processos judiciais.