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Azule Energy já é ‘oficial’ e aponta meta de produção para os 250 mil barris de petróleo diários

A Azule Energy, a nova aposta conjunta da britânica BP e da italiana ENI em Angola, foi apresentada oficialmente esta Segunda-feira, em Luanda. Com a ambição assumida de tornar esta ‘joint venture’ na maior companhia de produção de petróleo e gás no país, os primeiros objectivos foram traçados: produção de 250 mil barris/dia nos próximos cinco anos e um papel de protagonismo no subsector do gás natural.

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Em comunicado, a ENI refere que a Azule Energy quer ser a maior produtora independente de petróleo e gás em Angola, detendo cerca de dois milhões de barris em recursos líquidos. Detém ainda participações em 16 licenças (das quais seis são blocos de exploração) e uma participação na Angola LNG. Vai também assumir a participação da ENI na Solenova, empresa de energia solar detida em conjunto com a Sonangol, e colaborar no projecto da Refinaria de Luanda.

O acto de apresentação da empresa – detida em 50 por cento por cada uma das suas constituintes – decorreu esta Segunda-feira, em Luanda, contando com a presença do CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, bem como do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo e do secretário de Estado para o Petróleo e Gás, Alexandre Barroso.

Ao ministério, os responsáveis pela Azule Energy garantiram uma valorização de quadros das duas empresas, re-afirmando a pretensão de produzir 250 mil barris de petróleo por dia por próximos cinco anos e se tornar protegonista chave no subsector do gás natural.

Claudio Descalzi afirmou que este é um marco importante para a empresa “marcando um passo em frente na estratégia da ENI em potenciar os seus melhores activos”. “Nasce uma nova e forte entidade, que combina a nossa experiência, competência e tecnologias com as do nosso parceiro BP, colocando-as ao serviço do desenvolvimento dos recursos energéticos angolanos, com uma aposta prioritária na protecção do ambiente e no crescimento da economia local”, acrescentou o responsável.

Já Bernard Looney, presidente Executivo da BP, realçou que a formação da Azule Energy é um passo importante para ambas as empresas e também para Angola. “Combinando os nossos negócios angolanos, e aproveitando a experiência da BP e da ENI, continuaremos a desenvolver de forma segura e eficiente os recursos resilientes de hidrocarbonetos de Angola e a procurar oportunidades no petróleo, gás e outras energias. A Azule Energy continua o nosso compromisso com Angola e irá criar valor real, tanto para as empresas como para o país”, afirmou.

Adriano Mongini, CEO da Azule Enegy, esteve em Luanda para a apresentação oficial da empresa, afirmando que se sente honrado por ser o primeiro CEO da mesma. “Em conjunto com uma equipa de liderança altamente competente e motivada, estamos comprometidos em desenvolver todo o potencial do portfólio da empresa no que diz respeito a oportunidades de desenvolvimento e exploração. Com disciplina financeira e foco em HSE [SSMA em português – Saúde, Segurança e Meio Ambiente], a Azule Energy maximizará o valor dos activos em benefício de Angola e dos accionistas”, referiu.

O evento reuniu ainda dezenas de pessoas com interesse no sector do petróleo e do gás natural, incluindo o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Corrêa Victor, e o embaixador dos Estados Unidos da América, Tulinabo Mushingi.

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