O projecto de dessalinização por destilação solar foi visitado este Domingo pela governadora provincial de Luanda, Ana Paula de Carvalho, que se fez acompanhar dos ministros da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, da Energia e Água, João Baptista Borges, e da Economia e Planeamento, Mário Augusto Caetano João, e ainda do administrador municipal do Talatona, Rui Josefo Duarte e da Conselheira da República, a ambientalista Fernanda Renée, com vista a conhecerem o processo de dessalinização e a acompanharem a distribuição de água à população.
Na ocasião, António Chivanga Barros, coordenador do projecto e consultor do ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, indicou que a transformação da água salgada em água própria para consumo é concretizada através de quatro tanques que foram erguidos horizontalmente, numa iniciativa avaliada em seis milhões de kwanzas, escreve a Angop.
Numa primeira etapa, a qualidade da água encontra-se calculada com PH9 e atende cerca de duas centenas de pessoas. Contudo, os prognósticos apontam para um aumento do número de pessoas beneficiadas diariamente.
Para isso, segundo a Angop, conjectura-se para os próximos meses a edificação de 30 iniciativas deste tipo por todo o território do Mussulo.
De referir que este processo diz respeito a uma iniciativa de um conjunto de jovens engenheiros formados recentemente nas universidades Agostinho Neto, Católica e ISPTEC e tem o apoio dos ministérios da Energia e Águas, da Cultura, Turismo e Angola e da Economia, escreve a Angop.
De acordo com a Angop, para comprar água potável a população tem de desembolsar 60 mil kwanzas por uma uma cisterna de 10 mil litros, sendo que 20 litros custam entre 200 a 300 kwanzas.