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Transportes da capital contam com mais 71 autocarros

Os transportes públicos da capital receberam um reforço: a partir desta Segunda-feira, Luanda conta com mais 71 autocarros. Os veículos vão servir para melhorar a mobilidade e, assim, dar resposta às mudanças que a capital tem vindo a registar.

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Sobre os novos autocarros, que vão ser entregues pelo Ministério dos Transportes ao Governo Provincial de Luanda, os luandenses dizem esperar que estes facilitem a circulação e combatam as enormes filas que se têm vindo a registar nas paragens.

É o caso de Armando Manuel, que reside em Viana e trabalha na Maianga. O munícipe, em declarações ao Jornal de Angola, adiantou que o autocarro é o seu principal meio de transporte e considerou que andar de transportes públicos na capital é quase uma missão impossível.

"Apanhar autocarro em Luanda é uma dificuldade tremenda, para mim que saio de Viana, um município bastante populoso, chega a ser um caos. Para conseguirmos chegar cedo ao local de serviço é preciso sair com muitas horas de antecedência de casa e mesmo assim corremos o risco de chegar sujos de tão difícil que é apanhar os autocarros na cidade", contou.

Contudo, Armando Manuel mostrou-se esperançoso com a chegada dos 71 novos autocarros. O munícipe considerou que estes veículos são uma vantagem, augurando que a circulação seja melhorada.

Gersona Muacassanje, residente no Zango 2, também partilha da mesma opinião: a jovem de 24 anos afirmou que usa os transportes públicos todos os dias e indicou que as dificuldades registadas na mobilidade da capital não são novidade.

"Em Luanda, o problema de apanhar autocarros é antigo, não há dias fáceis, até aos finais de semana é difícil e muito complicado, há poucos autocarros a circular, o que faz com que fiquemos muitas horas nas paragens à espera", explicou, em declarações ao Jornal de Angola.

Considerou ainda que o facto de não se dar prioridade a grávidas e mães com bebés gera desorganização, mas mostrou-se satisfeita com a chegada dos novos autocarros, esperando que as horas de espera reduzam.

Outro munícipe, Alberto Varanda (mora no Ramiros) classificou os transportes públicos da capital como caros e ineficazes, apesar de os usar com frequência.

Também criticou o facto de os autocarros não chegarem a todas as partes da província e de o distanciamento físico não ser cumprido.

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