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Fundo das Nações para a População pede “aceleração” das políticas do género

O Fundo das Nações para a População (UNFPA, na sigla em iglês) em Angola lamentou a reduzida implementação do plano de trabalhos sobre o género, em 16 por cento, rubricado com as autoridades, defendendo aceleração para mais de 50 por cento.

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A implementação do plano de trabalho na área do género assinado entre o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (Masfamu) e a agência das Nações Unidas está em 16 por cento, disse o representante do UNFPA em Angola, Mady Biaye.

"Por isso é que dizemos que devemos acelerar o processo (...), um plano anual de trabalho é um plano de actividade que se realiza durante o ano, como já estamos na última metade do ano, então devemos estar normalmente um pouco mais da metade em termos de percentagem de implementação de gastos", afirmou o responsável.

Mady Biaye defende a aceleração das acções nesse domínio porque "já deveriam estar em mais de 50 por cento em termos de realização".

O representante do UNFPA em Angola foi recebido pela ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, e na sequência realizaram um encontro de trabalho assistido pela imprensa.

A necessidade da revisão do Código da Família angolano foi defendida por Mady Biaye, para quem se "deve elevar também a idade legal do casamento para 18 anos para meninas e meninos sem permitir excepções".

Para o responsável, as autoridades devem igualmente "promover a educação secundária, aprendizagem e habilidades das medidas".

"Adoptar medidas para abordar as normas sociais subjacentes que perpetuam as práticas discriminatórias de género, incluindo a violência baseada no género e o casamento infantil", apontou ainda o representante do UNFPA em Angola.

Faustina Alves manifestou, na ocasião, preocupação com as gravidezes e casamentos na adolescência, "que continuam" a registar-se no país, sem, no entanto, avançar um quadro estatístico.
Segundo a ministra, gravidezes precoces e casamentos na adolescência constituem preocupação do departamento ministerial que dirige.

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