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Governo cria novo regime para reconhecimento e pagamento de dívidas em atraso

A Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou esta Segunda-feira um diploma que cria um novo regime para o reconhecimento e tratamento da dívida atrasada que permitirá a correção do valor dos créditos a preços do mercado.

: Lusa
Lusa  

Segundo um comunicado a que a Lusa teve acesso, o despacho presidencial aprovado esta Segunda-feira pretende definir uma "estratégia inclusiva e transparente para a regularização dos atrasados incorridos pelas Unidades Orçamentais" e garantir uma gestão mais rigorosa das finanças públicas.

O diploma define as regras para o reconhecimento dos atrasados, o papel e responsabilidades de cada órgão interveniente na estratégia de regularização dos mesmos e os critérios de pagamento, incluindo a publicação de informações sobre o universo de reclamações e pagamentos efectuados em cada exercício económico e estabelece a possibilidade de correção do valor dos créditos a preços do mercado.

Na reunião desta Segunda-feira foi também aprovado o relatório de balanço do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, referente ao II trimestre de 2021, constatando-se que os 70 programas tiveram um grau de execução de 58 por cento.

A Comissão Económica aprovou também o relatório de fundamentação sobre limites de despesa para elaboração do Orçamento Geral do Estado 2022.

"O exercício das projeções fiscais para o ano de 2022 recomenda que a política fiscal prossiga com a estratégia de consolidação das finanças públicas, que alie o compromisso na arrecadação tributária com rigor e qualidade na execução da despesa à recuperação económica", lê-se no documento.

Os membros da Comissão analisaram também o relatório da balança de pagamentos e posição de investimento internacional, referente ao 1.º trimestre de 2021, segundo o qual a conta corrente da balança de pagamentos registou um saldo superavitário de 1.974,6 milhões de dólares, equivalente a 12,2 por cento do PIB, que representa um aumento na ordem dos 346,9 por cento em relação ao trimestre anterior, justificada com o "bom desempenho da conta de bens".

Ainda no âmbito das Finanças Públicas, a Comissão Económica apreciou preliminarmente o relatório de balanço de execução do OGE 2021 referente ao segundo trimestre e aprovou o relatório de execução da programação financeira do Tesouro Nacional referente ao terceiro trimestre de 2021.

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