O responsável considerou que esta divisão já devia ter sido feita há algum tempo, com vista a proporcionar melhores condições de vida aos cidadãos.
"Definitivamente, temos que conseguir gerir o nosso território, para sermos capazes de corrigir as assimetrias regionais, e nesse caso foram privilegiadas as províncias do leste e as maiores do país", explicou Adão de Almeida, durante a cerimónia de abertura da auscultação pública à alteração da divisão político-administrativa, que teve lugar no Cuando Cubango.
Citado pela Angop, o ministro disse esperar que a divisão traga uma maior inclusão dos angolanos na acção governativa.
Referiu que o primeiro passo da comissão é conversar, afirmando que todos os cidadãos devem ter um papel activo nos temas de interesse nacional.
Adão de Almeida aproveitou a ocasião para relembrar que o Presidente da República criou a comissão com o objectivo de proporcionar condições que possibilitem que os territórios que deverão ser divididos funcionem como províncias.
Instalar o poder judicial, infra-estruturas, entre outros serviços, são algumas das funções da comissão.
A alteração da divisão político-administrativa contempla as províncias do Cuando Cubango, Moxico, Lunda Norte, Malanje e Uíge.