Os barris foram avaliados ao preço médio ponderado de 68,625 dólares por barril, resultando em receitas brutas de 6,73 mil milhões de dólares, aproximadamente. Estes dados foram apresentados pelo Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, Alexandre Barroso, durante a reunião de balanço das realizações da Sonangol, que decorreu esta Quinta-feira no MIREMPET.
Segundo o governante, "do volume exportado, 22,52 por cento corresponde à quota parte da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANPG) e 17 por cento à Sonangol EP". O responsável referiu ainda que as ramas Dália, Mostarda e Nemba lideraram as exportações.
"O maior volume do crude angolano teve como destino a China, com 72,85 por cento, seguindo-se a Índia e Singapura com 5,85 por cento e 4,88 por cento respectivamente", informou Alexandre Barroso em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Para o subsector do Gás, as exportações totalizaram cerca de 1,17 milhões de toneladas métricas, das quais 74,59 por cento correspondentes a LNG, 16,62 por cento gás propano, 2,95 por cento gás butano e 5,84 por cento a condensados.
Os principais destinos de exportação para o LNG foram a Índia, com 32,47 por cento, a China, com 14,77 por cento e o Paquistão, com 14, 65 por cento, adiantou o Secretário de Estado.
O principal destino do gás propano e butano foi a China com 28,57 por cento e 99,20 por cento do total exportado.
A República Democrática do Congo foi o único país africano que importou gás produzido em Angola, com 0,8 por cento.
Alexandre Barroso realçou ainda que as exportações angolanas no mercado internacional ultrapassaram a barreira dos 70 dólares americanos por barril, tendo sido influenciadas pelos cortes de produção da OPEP+.
