"Só agora tivemos a autorização dos recursos financeiros do Ministério das Finanças, que nos autoriza à contratação de 7500 professores agora. Portanto, vamos fazer os procedimentos para que isso possa acontecer, mas o certo, certo só em 2022 é que teremos estes professores disponíveis", afirmou, em entrevista à TPA.
Ao falar durante a reunião da Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros, a governante aproveitou para revelar que o ano lectivo 2021/2022 começa no dia 31 de Agosto.
"O ano lectivo arranca no dia 31 de Agosto. Será na província do Cuando Cubango o pontapé de saída e a partir de aí trabalhamos para que em todo o primeiro trimestre deste ano lectivo, as crianças possam fazer o reforço, a consolidação, das aprendizagens não alcançadas no ano lectivo transacto", adiantou.
Citada pela TPA, a titular da pasta da Educação aproveitou ainda para referir que os alunos da primeira à sexta classe vão ter novos manuais escolares, explicando que os livros viram os seus conteúdos serem "enriquecidos": "Haviam conteúdos que não estavam abordados nos manuais e que foram incluídos".
Sobre os custos das alterações nos manuais, Luísa Grilo avançou que o Estado desembolsou mais de 12 mil milhões de kwanzas.
Esclareceu ainda que existe um acordo entre o Ministério da Educação, editoras e gráficas para produzir os livros e avisou que os manuais estão codificados, permitindo assim identificar o desvio dos livros para mercados paralelos.