Apresentado esta Quarta-feira em Luanda, o torneio prevê juntar 40 equipas, num total de 80 golfistas, avançou António Louro, CEO do Golf Mangais Resort e director do evento.
Para o responsável, o torneio, além de trazer mais competição aos angolanos, deverá ainda ajudar na criação de objectivos para os participantes, como por exemplo representar o país no exterior. A organização procura criar uma competição num ambiente onde todos os jogadores amadores tenham uma oportunidade de competir a nível mundial, "com base em critérios e handicaps justos e verificados".
Para além de ser uma prova com carácter competitivo, o International Pairs pretende também divulgar a modalidade no país, mostrando-se como motivo de atracção turística e apoiando o aparecimento de novos praticantes. "É uma prova muito importante para Angola, porque envolve grande parte dos países da região austral. Pretendemos fazer algo que a todos orgulhe no mapa do continente desportivo e turístico", afirmou António Louro, citado pela Angop.
O director acrescentou ainda que Angola possui condições únicas para a prática do golfe, pelo que a modalidade se pode tornar um activo económico importante para o sector do turismo.
Este que será o maior torneio amador de golfe do mundo decorrerá no país até 2024, já que a Fazenda Mangais ganhou a licença para a sua realização, dando já a garantia de manter a regularidade da competição.
Na estreia, marcada para o segundo fim-de-semana de Setembro, o torneio vai apurar a dupla amadora angolana que representará o país no campeonato do mundo da modalidade, a decorrer no Algarve, em Portugal, entre os dias 26 a 30 de Setembro. Esperam-se representantes de 50 países a competir em terras lusas.