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Cerca de 30 passageiros impedidos de viajar em voo de repatriamento da TAP com destino a Luanda

Cerca de 30 pessoas foram impedidas de viajar num voo de repatriamento da TAP com destino a Luanda. Cansados dos sucessivos cancelamentos, os passageiros queixam-se das dificuldades de que têm passado por se verem obrigados a ficar em Portugal, afirmando que além das despesas com alojamento e alimentação já gastaram centenas de euros na realização de testes à covid-19.

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Esta Terça-feira, dos cerca de 40 passageiros que tentaram embarcar num voo de repatriamento da TAP, apenas 10 preenchiam os requisitos exigidos pelo Governo angolano para viajar.

"Ontem disseram-nos que havia lugar para o voo da TAP, voltámos a confirmar o voo. No aeroporto, fomos ao balcão da TAP para saber se era necessário mais alguma coisa além do bilhete e do teste do covid-19 e dizem-nos que não podemos viajar porque chegou um documento de Angola a dizer que a TAP não nos pode levar porque o nosso Governo não autoriza", contou Sandra Antunes, em declarações à SIC.

Os passageiros afectados acusam a TAP de não assumir responsabilidades e de não ajudar com as despesas. Além de terem de pagar alojamento e alimentação, os passageiros são obrigados, antes de viajar, a realizar um teste à covid-19. Contudo, a informação sobre o cancelamento do voo só chegou depois de o teste já ter sido feito.

"Tive que pagar o teste do covid-19, que já é o terceiro, já são 303 euros, por cada teste são 101 euros", revelou Sandra Antunes.

"Há pessoas a passarem fome, a dormir na rua, nos hospitais. É uma situação complicada, as pessoas já não têm meios de subsistência para estar aqui mais tempo", disse outro passageiro que acusa a TAP de não querer assumir responsabilidades. "A TAP não se responsabiliza nem pelo alojamento nem pela nossa alimentação. Nós gastamos dinheiro com os testes, já gastei 300 euros", afirmou.

Em Agosto esperava-se que o espaço aéreo em Angola abrisse, o que iria facilitar o regresso a Angola. No entanto, o Governo decidiu prolongar as restrições até dia 8 de Setembro. Uma decisão que levou a que a companhia aérea portuguesa tivesse de cancelar voos já previstos.

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