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UNITA sugere que cerca sanitária em Luanda seja levantada

A UNITA sugeriu que a cerca sanitária de Luanda seja levantada, justificando que já há casos positivos de covid-19 em quase todo o país e que a cerca tem dificultado a vida de muitos angolanos.

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"Entendemos que já não faz sentido continuarmos sob cerca sanitária e termos muita gente a perder o emprego, quando já temos casos positivos em quase todas as províncias do país", disse o secretário provincial da UNITA, Manuel Ekuikui, citado pela Angop.

De acordo com o responsável, que falava no final de um encontro com Joana Lina, a governadora provincial de Luanda, a cerca sanitária tem causado constrangimentos à população. Muitos empresários têm sido obrigados a fechar as suas empresas porque não há circulação para a capital, justificou.

Manuel Ekuikui também se mostrou preocupado com os grupos de vigilância que foram criados no distrito urbano do Sambizanga. Esses grupos têm agido com algum excesso e, no seu entender, têm vindo a retirar competência à Polícia Nacional.

O secretário provincial da UNITA aproveitou o encontro para felicitar Joana Lina e desejar-lhe "muita força".

Já o representante do MPLA, Victor Nataniel Narciso, aproveitou a ocasião para referir que a questão do levantamento da cerca de Luanda tem de ser ponderada.

Falou ainda na pressão que as igrejas têm feito para retomar as actividades, mas considerou que tudo tem que "ser bem visto e ponderado para que não se descambe numa situação que temos estado a ver noutros países ao tentar abrir-se flancos".

Em relação aos grupos de vigilância criados no distrito urbano do Sambizanga, Victor Nataniel Narciso informou que a governadora tomou nota e prometeu resolver o problema: "Ela ouviu falar que há excessos na actuação desses integrantes e a solução seria adequar essa necessidade ao funcionamento das brigadas de vigilância comunitária, que são completamente diferentes".

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