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MPLA terá congresso com quotas superiores de renovação de membros e participação feminina

O Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) deliberou esta Terça-feira a atribuição das quotas de 55 por cento e 50 por cento para a renovação de membros e participação feminina, a serem adoptadas no 8.º congresso ordinário do partido.

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O assunto esteve esta Terça-feira em análise na 3.ª reunião ordinária do Bureau Político do MPLA, que decorreu sob liderança do líder do partido, João Lourenço.

O comunicado final da reunião refere que o 8.º congresso do MPLA, previsto para Dezembro de 2021, constitui a plataforma política que, entre vários objectivos, servirá para a reafirmação da liderança de João Lourenço, igualmente Presidente da República, a preparação do partido para os desafios políticos eleitorais e a unidade e coesão do partido.

Em relação ao princípio de renovação e continuidade serão atribuídas a quota de 55 por cento para o primeiro e 45 por cento para o segundo.

De acordo com a nota, o 8.º congresso ordinário do partido vai introduzir inovações na paridade de género na representatividade dos delegados e na composição dos órgãos colegiais intermédios e nacional.

Nesse sentido, o Bureau Político deliberou que a representação feminina seja fixada até 50 por cento do total de delegados participantes nas conferências intermédias e no congresso, bem como que seja estabelecida a cifra até 50 por cento do género feminino na composição dos órgãos colegiais intermédios e nacional do MPLA.

"Outra nota de destaque recai para a atribuição de uma cifra de 35 por cento para a representação da juventude com idade compreendida entre 18 e 35 anos", salienta o comunicado.

O secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Albino Carlos, destacou que este será o congresso que vai consolidar o processo de transição política em curso no país e, principalmente, reafirmar a liderança de João Lourenço.

Albino Carlos sublinhou que, pela primeira vez, na história de congressos do partido, as taxas de renovação e de participação femininas serão as maiores em termos do passado.

"Neste contexto, será um congresso virado para o futuro e um congresso virado para os desafios próximos quer eleitorais quer político e, sobretudo, será um congresso virado para as novas questões do país, para as questões do ambiente e um congresso virado para encontrar as melhores soluções para os problemas de desenvolvimento do nosso país", salientou.

Na reunião, foram também apreciados os documentos fundamentais para o 8.º congresso ordinário e as condições técnicas, logísticas e materiais, tendo em conta os condicionalismos decorrentes da situação de calamidade pública vigente no país, devido à covid-19.

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