Na reunião, que teve como pano de fundo os "40 Anos Construindo a Paz e Segurança, Promovendo o Desenvolvimento e Resiliência Face aos Desafios Globais", os vários chefes de Estado e de Governo discutiram, entre várias matérias os desafios económicos, a paz e segurança e ainda a instabilidade provocada pela pandemia de covid-19.
Filipe Nyusi, presidente de Moçambique – país que assumiu esta Segunda-feira a presidência rotativa da SADC e na qual ficará durante os próximos 12 meses – aproveitou a ocasião para afirmar que o combate ao terrorismo é uma necessidade comum dos países da SADC, assinalando o imperativo da cooperação regional na luta contra o extremismo.
Durante a cimeira, ficou realçada "a necessidade de reforçar a coesão e cooperação entre os Estados membros da comunidade na prevenção e combate ao crime transfronteiriço, com incidência para o terrorismo, nas suas mais variadas formas e manifestações", declarou Nyusi.
O chefe de Estado moçambicano avançou que a SADC precisa de assegurar a paz para poder alcançar o desenvolvimento social e económico.
"As discussões em torno dos pontos de agenda [da cimeira] sublinharam igualmente o binómio paz e desenvolvimento", frisou Filipe Nyusi.
A SADC é uma organização integrada por 16 Estados membros e foi estabelecida em 1980, como Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC) e, mais tarde, em Agosto de 1992, transformada em Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
A organização visa promover o crescimento e desenvolvimento socioeconómico da região com o objectivo de assumir "um papel mais competitivo e efectivo nas relações internacionais e na economia mundial".
África do Sul, Angola, Botsuana, Comores, República Democrática do Congo, Essuatíni, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué são os Estados membros da SADC.