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Educação

Joana Lina considera urgente e imperioso preparar as escolas para o regresso às aulas

Urgente e absolutamente imperioso. Foi assim que a governadora provincial de Luanda descreveu a necessidade de reconfigurar as escolas da capital, de forma a que se adaptem ao novo contexto pós-pandemia da covid-19.

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 Joana Lina considerou igualmente importante recorrer a todos os meios técnicos e tecnológicos capazes de auxiliar a estratégia do sector educativo.

Ao falar num encontro de reflexão sobre o direito à educação e formação em contexto da covid-19, a governadora reiterou ser essencial mitigar as dificuldades no fornecimento de água e de energia eléctrica, bem como garantir a higiene e o material de biossegurança nas escolas.

A capital conta com cerca de 4000 escolas encerradas, entre primárias e secundárias, publicas e privadas, estando dois milhões de alunos matriculados e 32.000 funcionários contratados, entre pessoal docente e não docente.

A governadora avançou ainda, citada pela Angop, que no período de encerramento das escolas foram capacitadas 21.384 pessoas, entre docentes, funcionários administrativos, pais e encarregados de educação e operários qualificados.

O programa incluiu a elaboração de um protocolo de entrada e saídas dos alunos e outras medidas consideradas essenciais em termos de biossegurança. “No domínio da preparação das escolas, o objectivo foi elaborar um plano geral de preparação que pudesse assegurar que as mesmas estão prontas para receber os alunos”, disse Joana Lina. 

Já Filipe Zau, presidente da Associação das Instituições de Ensino Superior Privadas de Angola (AIESPA), defendeu que a solução deverá ser a mesma para todos os tipos de ensino (público e privado).

“O que parece é que há mais problemas com as instituições de ensino privadas e é neste segmento que o governo deve prestar particular atenção, porque as do sector público dependem do OGE”, acrescentou, citado pela Angop. 

O responsável, que alertou para a suspensão de contratos de professores e funcionários, defendeu ainda o reinício das aulas à distância ou de forma semi-presidencial.

No final do encontro Joana Lina não apontou um horizonte temporal para os alunos e professores voltarem à escola, mas afirmou que é necessário “encontrar caminhos e decisões para o regresso às aulas”.

O ano lectivo no país tem início normalmente em Fevereiro e termina na primeira quinzena de Dezembro.

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