Num comunicado do MPLA, o partido assinalou que recebeu a notícia da morte de Burity “com incontido sentimento de tristeza”, tendo sublinhado o “legado deixado” e o “contributo prestado à história da música popular angolana”.
Na nota, o MPLA endereçou à “família enlutada e a toda a classe artística angolana as mais sentidas condolências”.
Também o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse ter recebido a notícia da morte do músico “com profunda tristeza”.
“Com as suas criações artísticas bastante populares e participações em diferentes grupos musicais, Carlos Burity elevou bem alto o nosso semba [género de música e dança tradicional angonalas], marcou a cultura angolana”, destacou o presidente da UNITA num comunicado divulgado pelo seu gabinete.
Adalberto Costa Júnior assinalou que Burity “deixa um vasto e valioso legado musical que deve ser preservado pelas instâncias competentes do país”, enviando ainda “os mais profundos sentimentos de pesar à família enlutada, à classe dos músicos e às instituições do património cultural” de Angola.
Carlos Burity morreu, aos 67 anos, vítima de doença prolongada. O músico já tinha estado internado há um mês e estava a recuperar em casa, mas começou a sentir-se “cansado e abatido” e teve de voltar à Clínica Girassol, em Luanda, onde acabou por morrer, de acordo com o amigo e promotor músico, Maló Jaime, em declarações à Lusa.