A posição foi expressa pelo vice-presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que falava em conferência de imprensa, enquanto primeiro-ministro do Governo-Sombra daquela formação política.
Raul Danda referiu que o Fundo Soberano de Angola foi constituído com um capital inicial de cinco mil milhões de dólares, e é preciso que o Governo informe os angolanos "quanto é que o fundo já rendeu até hoje, volvidos sete anos" da sua criação.
Segundo Raul Danda, recentemente o Presidente João Lourenço afirmou que o fundo poderia funcionar com menos dinheiro, tendo em conta o financiamento do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
O primeiro-ministro do Governo-Sombra da UNITA lembrou que o Estado tornou público o processo junto de tribunais em relação ao resgate dos activos do Fundo Soberano de Angola, salientando que cidadãos angolanos foram processados e presos.
"Sem dar nenhuma explicação sobre os resultados definidos no processo nem prestar relatório quanto ao balanço dos activos do fundo, os angolanos são surpreendidos com a decisão ilegal de utilização de dois mil milhões de dólares para financiar um Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, vulgo PIIM", salientou.