O apelo, assinado pelo director da FoA, Rafael Morais, destaca que "Angola poderá ter uma grande catástrofe nos próximos tempos" se não forem tomadas medidas concretas para minimizar a fome no sul que afecta sobretudo as províncias de Cunene, Cuando Cubango e Moxico.
A FoA reclama nomeadamente que sejam accionados "todos os meios" e desenvolvidas políticas para minimizar os efeitos da seca , incluindo a declaração de "um estado de emergência para que cada pessoa seja tratada com dignidade", apelando ao Presidente da República para que "não olhe de ânimo leve este problema da fome"
A organização tem acompanhado a situação "com preocupação", sublinhando que há famílias que estão a ser "dizimadas" e optam "por emigrar em busca de melhores condições de sobrevivência" face à falta de respostas das autoridades locais.