Segundo o secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, o Plano Nacional de Contingência Contra Derrames de Petróleo no Mar, aprovado em 2008, está em "fase de actualização para torná-lo mais sustentável e operacional e melhor enfrentar os desafios".
"Adicionalmente estamos a trabalhar com os países membros da Convenção da Corrente Fria de Benguela - BCC (Namíbia e África do Sul) num Plano Regional de Contingência contra derrames de petróleos para o mesmo efeito", disse Terça-feira, em Luanda.
O governante falava durante a abertura de um workshop sobre Derrames de Petróleo Transfronteiriços, que decorre até Sexta-feira, em Luanda, promovido pelo Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos em parceria com a República da Namíbia e a Organização Marítima Internacional (OMI).
José Barroso recordou que Angola é dos principais produtores de petróleo de África e situa-se numa "zona de tráfego marítimo importante", defendendo a participação e envolvimento de todos "para o sucesso na resposta a um derrame de magnitude elevada".
Considerou que um dos elementos chaves desse sucesso é a "capacitação e o treinamento" dos membros integrantes da comissão multi-sectorial, que emana do Plano Nacional, esperando que os participantes aproveitem da experiência e do conhecimento dos preletores.
Panorâmica Geral do Plano Nacional de Contingência Contra Derrames de Petróleo, Riscos de Derrame de Hidrocarbonetos em Angola: Sensibilidades Ambientais e Socio-económicas e o Levantamento e Cartografia de Zonas de Sensibilidade Ambiental são alguns dos temas em discussão no encontro.
O "workshop" que reúne quadros de vários departamentos ministeriais, da Namíbia e operadores do sector petrolífero conta também com a participação de especialistas da Associação Internacional da Indústria Petrolífera para a Conservação do Meio Ambiente (IPIECA).