Segundo dados preliminares do último relatório sobre a Base Monetária Ampla do Banco Nacional de Angola (BNA), em Julho estavam em circulação física no país 434.211 milhões de kwanzas, contra os 422.838 milhões de kwanzas contabilizados em Junho e os 451.708 milhões de kwanzas em Maio.
A retirada de moeda de circulação pelo BNA é uma estratégia que permite valorizar a moeda nacional, travando a pressão cambial provocada pela cotação de moeda estrangeira (dólar e euro) no mercado paralelo, que serve de indicação a vários sectores.
Ainda assim, estes valores estão distantes, desde logo, do final de 2017, quando Angola tinha em circulação 527.550 milhões de kwanzas.
Além disso, actualmente, a inflação acumulada, a 12 meses, em Angola, segue à volta dos 20 por cento e só desde Janeiro o kwanza já se depreciou mais de 40 por cento face ao euro.
A cotação do mercado paralelo e a taxa de câmbio oficial de divisas, face ao kwanza, têm vindo a convergir nas últimas semanas, com a aplicação do novo modelo de cambial flutuante, adoptado pelo BNA a 9 de Janeiro.
Actualmente, cada euro vale cerca de 312 kwanzas à taxa oficial, enquanto no mercado paralelo a transacção (compra de moeda única europeia na rua) é feita à volta de 430 kwanzas.
