Numa informação divulgada pela S&P, à qual a Lusa teve acesso, aquela agência confirma a manutenção do ‘rating’ de 'B-/B, semelhante à avaliação feita há seis meses.
“Prevemos que a dívida pública de Angola continue a subir em 2018, em grande parte como resultado da desvalorização do ‘kwanza’ […] e da sua subsequente depreciação, mas também devido aos défices orçamentais”, explica aquela entidade.
Ao mesmo tempo, a S&P aponta que o preço do barril de Brent, que serve de referência ao petróleo, deverá ficar perto dos 60 dólares entre 2018 e 2021, o que “ajudará Angola a reduzir o seu défice a médio prazo”.
Na avaliação divulgada, esta agência de notação financeira indica ainda que a perspectiva (o chamado outlook) se mantém estável.
Para justificar tal atribuição, a S&P alude às “reformas governamentais em curso que visam um maior crescimento económico e a redução da dívida orçamental” a partir do próximo ano.