O Prémio Literário, que já vai na 17.ª edição, saiu de uma lista de 17 primeiras obras de outros tantos autores, e constitui uma homenagem ao poeta António Jacinto do Amaral Martins, "homem insigne das letras e cultura" de Angola, lê-se no documento.
O prémio de revelação para obras inéditas, que visa incentivar o surgimento de novos autores e novas obras literárias de autores angolanos, foi atribuído a Oliveira Martins, pseudónimo literário de Oliver Soares Quiteculo, tendo o júri destacado "a artesania da palavra".
"Peça artesania da palavra, recria e promove oi imaginário tradicional angolano, recuperando o nosso precioso património nacional", refere o júri, constituído por Albino Carlos (presidente), Joaquim Martinho e Elsa Barber.
O prémio, instituído em 2000, é promovido pelo INIC, ligado ao Ministério da Cultura, e tem como patrocinador oficial o Banco Poupança e Crédito (BPC).
Até hoje, o INIC atribuiu 17 prémios (11 em poesia e seis em prosa) e oito menções honrosas (seis em poesia e dois em prosa), "o que tem contribuído significativamente para o surgimento de publicações de qualidade e para a descoberta de novos talentos no domínio da literatura" no país, lê-se na nota.