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Ministro do Interior crente que Angola continuará calma após resultados finais

O ministro do Interior está optimista que a situação no país vai continuar calma após a divulgação dos resultados finais das eleições gerais angolanas e que eventuais reclamações sobre o processo sejam feitas em fóruns próprios.

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Ângelo da Veiga Tavares falava aos jornalistas na cerimónia de tomada de posse de oito novos conselheiros do Comandante-geral da Polícia Nacional e dos segundos comandantes da Polícia no Namibe e da Guarda Fronteira. O governante apelou na ocasião aos angolanos a manterem serenidade e a "não dar muito valor a determinados grupos que procuram até intitular-se como sendo pessoas revolucionárias".

Segundo o ministro, o objectivo desses grupos é procurar disseminar informações menos verdadeiras, criar factos políticos, para "satisfazer o seu próprio ego". Acrescentou que estes grupos têm "algum apoio de algumas figuras externas", mas cabe aos angolanos "gerir esse processo".

"A situação de segurança pública no país é calma, quero apelar à população a não dar ouvidos a algumas situações e desinformações que se procura passar, principalmente a nível das redes sociais", exortou o ministro.

Acrescentou ainda que no âmbito da sua tarefa de dirigir e executar as políticas públicas de segurança, garante à população que tudo está a ser feito "para continuar a manter a ordem e tranquilidade públicas". "Não há motivos para qualquer alarmismo, para quaisquer sentimentos de insegurança, o país está estável, está calmo e vai continuar a estar assim", reiterou.

O titular da pasta do Interior apelou aos angolanos para que mantenham a mesma serenidade do início do processo até à divulgação final dos resultados definitivos, "esperando que todos os intervenientes procurem dar cumprimento perante àquilo que juraram ao povo angolano".

O ministro referiu que foi abordado pela direcção do partido União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), ao qual o ministério também havia dado nota sobre "alguns posicionamentos e pronunciamentos públicos menos correctos".

De acordo com o ministro, da direcção da UNITA recebeu a garantia de que quaisquer que sejam os resultados saberá cumprir com a lei e todos os procedimentos que tiverem que observar no quadro daquilo que está legislado.

"Colocaram-nos algumas preocupações também ligadas a algumas informações menos verdadeiras, que chegam ao seu conhecimento, e nós também aproveitamos a oportunidade nessa abordagem com o dirigente da UNITA mandatado a abordar-nos, no sentido de os transmitir a serenidade e procurar de parte deles que também tenham a serenidade na gestão de informações menos verdadeiras que chegam", salientou.

A oposição tem vindo a contestar os resultados eleitorais provisórios, alegando que a contagem paralela que estão a realizar, com base nas actas síntese das mesas de voto, aponta para dados diferentes.

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