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Angola ensaia cidades inteligentes com aldeias rurais integradas

A ministra da Família e Promoção da Mulher apontou Quarta-feira algumas aldeias rurais integradas existentes nas províncias de Angola como exemplos de cidades inteligentes no país, apesar das dificuldades orçamentais e tecnológicas que ainda enfrentam.

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Filomena Delgado falava à imprensa à margem do seminário sobre "Smart Cities - Experiências Internacionais sobre Cidades Inteligentes", para assinalar o Dia Africano da Descentralização e do Desenvolvimento Local, organizado pelo Ministério da Administração do Território.

A governante, que foi convidada a intervir tendo em conta o lema deste ano, "O Género, a equidade e a promoção da mulher como chave para atingir as metas preconizadas pela agenda 2063 da União Africana, e os objectivos de desenvolvimento sustentável", referiu que Angola ainda tem "um caminho a percorrer" para ter cidades inteligentes.

"Se entendermos as cidades inteligentes como cidades em que encontramos todos os serviços, temos já alguns exemplos das aldeias rurais integradas que existem nalgumas províncias e realmente quando falamos desta temática temos que ter em conta que há muitas implicações orçamentais e tecnológicas sobretudo, daí dizermos que ainda temos um caminho a percorrer", frisou.

Segundo a ministra, há ainda muito a fazer nas matérias acima referidas, e também em termos de capacitação e informação, nomeadamente no domínio da agricultura, grande parte feita ainda de forma rudimentar principalmente por mulheres.

Por sua vez, o ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, disse que as cidades inteligentes devem ser vistas numa perspectiva evolutiva, de médio e longo prazo, salientando que Angola iniciou já um conjunto de projectos devidamente estruturados que podem vir a facilitar o alcance desse objectivo.

"No caso de Luanda, temos o Plano Diretor Metropolitano de Luanda, que estabelece uma base importante para a criação de cidades inteligentes", apontou o ministro.

Acrescentou que é um conceito que envolve um conjunto de infra-estruturas e equipamentos sociais, serviços a prestar ao cidadão, que usa de modo privilegiado as vantagens das novas tecnologias e inclusive dos celulares que hoje em África são utilizados por muitas pessoas, como uma vantagem para a comunicação entre o cidadão e os governos locais ou centrais.

No seminário, foram transmitidas as experiências das cidades de Barcelona (Espanha) e de Moscovo (Rússia) sobre cidades inteligentes.

O Dia Africano da Descentralização e do Desenvolvimento Local foi institucionalizado pela União Africana para reflexão sobre as alterações positivas que ocorrem nos países africanos, resultantes da execução de processos de descentralização e desenvolvimento local.

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