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Investimento de mais de nove milhões alarga prospecção de diamantes na Lunda Norte

Um investimento privado superior a nove milhões de dólares vai alargar a prospecção de diamantes a 3000 quilómetros quadrados na província da Lunda Norte, segundo decisão governamental a que a Lusa teve acesso.

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A informação consta de um contrato aprovado pelo Ministério da Geologia e Minas, que autoriza o projecto de investimento, ao abrigo do objectivo de intensificar a actividade de prospecção e exploração deste material, o segundo principal produto de exportação por Angola, envolvendo os sectores público e privado.

No âmbito deste contrato, são concedidos à diamantífera Endiama e às associadas os direitos de prospecção de jazidas secundárias de diamantes naquela província do interior norte, por um período inicial de cinco anos.

Além da empresa pública, através da Endiama Mining (25 por cento), a sociedade será formada pela SKAC (55 por cento) e pela COERM (20 por cento), propondo-se a um investimento privado de 9,4 milhões de dólares. O equivalente a 1 por cento do valor do investimento terá de ser entregue desde já ao Estado, como caução, para garantia do projecto, indica o mesmo despacho.

Dados da indústria diamantífera mundial apontam o nosso país como quinto maior produtor de diamantes, mas a nossa produção representa apenas 8,1 por cento do valor global mundial. Só a mina de Catoca, na província da Lunda Sul, produz anualmente seis milhões de quilates de diamantes, sendo considerado a quarta maior do género a nível mundial.

Angola vendeu em todo o ano de 2015 mais de nove milhões de quilates por 1,1 mil milhões de dólares, que renderam ao Estado, em receita fiscal, mais de 8667 milhões de kwanzas (52 milhões de dólares).

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