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Economia

Governo garantiu até Julho 45 por cento das receitas petrolíferas previstas no novo Orçamento

Angola arrecadou até Julho apenas 45 por cento das receitas fiscais petrolíferas previstas na revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE), aprovado Segunda-feira, na generalidade, na Assembleia Nacional, que surge precisamente pela quebra nas receitas com a exportação de crude.

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Os dados, compilados esta Quarta-feira pela Lusa, resultam da análise ao relatório mensal do Ministério das Finanças sobre a arrecadação de receitas ordinária com a exportação de crude e ao OGE de 2016 revisto, sendo que já com mais de meio ano, Angola arrecadou menos de metade das novas metas do Governo.

Na nova revisão do OGE, o Governo prevê arrecadar, em 12 meses, 9316 milhões de dólares com a exportação de petróleo, estimado em 654.600.000 barris. Contudo, em sete meses (mais de meio ano), dados do Ministério das Finanças indicam que o Estado garantiu apenas 4270 milhões de dólares, com a venda de 373.869.761 barris, abaixo das novas estimativas do Governo.

Destas receitas, parte substancial é resultante dos direitos da concessionária do sector, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), que arrecadou em sete meses 2780 milhões de dólares.

Na previsão do OGE revisto, o Governo estima que a Sonangol contribua com 5866 milhões de dólares, pelo que entre Janeiro e Julho (sete meses) a concessionária apenas garantiu 46 por cento da meta para 12 meses.

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