O facto foi avançado Terça-feira, segundo a Angop, pela coordenadora do programa, Ana Celeste, referindo ainda que a meta é atingir 100 empresas até ao final deste ano de 2016, e para isso, estão a trabalhar em algumas províncias do interior, onde se regista o surgimento de novas empresas.
“Estamos a criar um grupo de apoio para atender as províncias com uma massa considerável de empresas, como Benguela, Huíla e Namibe, onde pretendemos angariar novas empresas e integra-las ao programa”, afirmou Ana Celeste, sustentando que o programa além de Luanda está representado em outras regiões do país, entre as quais, Cabinda, Uíge e Zaire.
O número de candidaturas ao programa continua a crescer, e por esta altura, algumas empresas procuram melhorar a sua exposição ao Valor Acrescentado Nacional (VAN) de pelo menos 50 por cento, na produção dos produtos, visto que algumas delas não reúnem requisitos para o efeito.
“Para um produto ser admitido ao programa precisa ter um VAN de pelo menos 50 por cento. Algumas empresas importam produtos e embalam no território nacional, então, estes produtos não podem ser considerados nacionais, ou melhor não são feitos em Angola”, rematou.
Sem avançar o número de empresas que solicitam adesão ao programa, Ana Celeste considerou ser “grande” o impacto desta empreitada.
Quanto à aceitação dos produtos por parte dos consumidores nacionais, disse que hoje grande parte das famílias têm “à sua mesa”, vários produtos com a marca nacional, sobretudo neste momento em que o país procura diversificar a economia, para reduzir os níveis de importação.
Os incentivos para as empresas que aderem ao programa são diversos, desde a utilização do logótipo do programa, acesso a formações, quer a nível local como internacional, visibilidade em campanhas publicitárias, entre outros benefícios.
“Feito em Angola” foi lançado oficialmente a 18 de Maio de 2012, e insere-se nas medidas do Executivo, com vista a dinamização das micro, pequenas e medias empresas, promoção do empreendedorismo, criação de empregos e combate à pobreza, através do fomento dos produtos e serviços produzidos em território nacional.
