De acordo com os dados daquele relatório da concessionária estatal compilados pela Lusa, a Galp garantiu o equivalente (tendo em conta a percentagem das participações em cada bloco) a menos de 1 por cento do da produção total de 2015 em Angola.
As petrolíferas que operam no nosso país produziram em todo o ano 649.526.260 barris, um aumento de 6 por cento face a 2014, apesar da quebra nas receitas devido à baixa da cotação do barril de crude no mercado internacional.
Presente em Angola desde 1982, a Galp tem participações nos blocos do ‘offshore’ angolano 14 (9 por cento), 32 (5 por cento) e 33 (5,33 por cento), mas a produção total de 2015 que pertence à petrolífera portuguesa desceu cerca de 3 por cento, face ao ano anterior, sendo a a empresa portuguesa a 11.ª petrolífera no país em volume, de acordo com os mesmos dados.
A Galp anunciou em anos anteriores quase três dezenas de descobertas de hidrocarbonetos em Angola, das quais 12 no bloco 14 (operado pela Chevron) e 14 no bloco 32 (operado pela Total).
Segundo o relatório e contas consolidado da Sonangol, por origem, os blocos 17, 15, 0, 31 e 18 foram os que mais contribuíram para a produção angolana, representando de forma agregada 88,02 por cento da produção de petróleo bruto no país.
Angola tornou-se já em 2016 no maior produtor de petróleo em África, com mais de 1,7 milhões de barris de petróleo.