De acordo com um comunicado divulgado por aquela multinacional, a informação foi transmitida à empresa, que detém desde Novembro de 2014 a concessão para a actividade de exploração diamantífera, por 35 anos, ao longo de 218 quilómetros quadrados no aluvião do Lulo, pelo Ministério da Geologia e Minas.
A Lucapa integra a Sociedade Mineira do Lulo e explica que área de exploração agora alargada (para 1.500 quilómetros quadrados) representa metade de toda a concessão do aluvião do Lulo, na província da Lunda Norte.
A prospecção artesanal já realizada localmente aponta para o "alto" potencial desta área na produção de diamantes, refere ainda a Lucapa, acrescentando que a concessão agora alargada é válida por "pelo menos dez anos".
"Foi atribuída [a concessão adicional] à Lucapa e aos seus parceiros sem nenhum custo adicional", refere a mesma informação, com a multinacional australiana a esperar "resultados positivos" desta extensão.
Após seis anos de prospecção na zona, a exploração no Lulo arrancou este ano, no âmbito de um contrato para a concessão da produção naquela área (238 quilómetros quadrados) válido por 35 anos.
Na fase anterior, a Lucapa tinha já anunciado a descoberta de diamantes de grandes de dimensões.
Esta nova mina diamantífera no aluvião do Lulo produziu 1.317 diamantes entre Janeiro e Março, tendo a empresa como parceiros angolanos neste projecto a estatal Endiama e o grupo privado Rosas & Pétalas.
Anteriormente, na fase de prospecção que se prolongou durante seis anos, a empresa extraiu da área do Lulo 876,5 quilates, trabalhos que renderam, por si só, seis milhões de dólares.
A concessão do Lulo dista 150 quilómetros da mina de diamantes de Catoca, a maior do país e quarta maior do género em todo o mundo, estando ambas localizadas na mesma área geológica. Envolve uma área específica de 218 quilómetros quadrados, incluindo mais de 50 quilómetros ao longo do rio Cacuilo.
Os diamantes constituem o segundo principal produto de exportação por Angola, a seguir ao petróleo.