Citando dados os exclusivos, o Expansão noticia que nos últimos cinco anos, terminados em 2014, e com a ressalva do sector petrolífero, o nosso país terá investido cerca de 13 vezes mais no estrangeiro do que os estrangeiros em Angola. Estes valores foram obtidos através de cálculos realizados com dados oficiais do BNA.
Assim, e no quinquénio 2010 a 2014, o Investimento Directo de Angola no estrangeiro (IDA) situou-se nos 16,6 mil milhões de dólares, enquanto que o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) bruto/novo fora do sector petrolífero no nosso país não foi além dos 1,2 mil milhões de dólares.
O banco central é a entidade responsável pela elaboração e compilação anual da Balança de Pagamentos, onde são registadas as transacções entre residentes e não residentes.
A pergunta que se impõe é então como se justifica esta discrepância entre o que os angolanos investem no estrangeiro e o que os estrangeiros investem em Angola fora do sector petrolífero, já que Angola é vista como um país de oportunidades. Ao Expansão, Galvão branco, engenheiro e consultor, esclareceu que "efectivamente não é linear e sensato compreender a atitude de investidores nacionais que não têm qualquer interesse e apetência na aplicação dos seus capitais nas oportunidades de negócios existentes no país ao invés de investimentos intensivos no estrangeiro”.
