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Economia

Organização internacional defende participação activa do sector privado na diversificação da economia

A diversificação da economia nacional deve ter uma grande participação do sector privado e é fundamental que o clima de negócios melhore em Angola.

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A posição foi defendida em Luanda pelo coordenador de uma missão do FMI, Ricardo Veloso, que terminou esta terça-feira as duas semanas de trabalho com as autoridades de discussões da consulta de 2015, ao abrigo do artigo IV.

Para o FMI, o Plano Nacional de Desenvolvimento do Governo de Angola visa criar condições necessárias para a diversificação da economia, passando pelo aumento do investimento, da produtividade e da competitividade. "Para atingir estes objectivos há que prestar atenção especial à melhoria do ambiente de negócios, das infra-estruturas físicas e do desenvolvimento do capital humano", refere o FMI, sublinhando a importância das recentes leis que o nosso país aprovou do Trabalho e do Investimento Privado.

Segundo Ricardo Veloso, Angola ainda tem uma posição muito baixa na pesquisa que conduz o Banco Mundial sobre a facilidade de se fazer negócios nos vários países. "Há muito que ser feito nessa área e acho que o Governo tem consciência que é durante esse período mais difícil da economia que se deve avançar mais e de uma maneira mais forte até que no passado", referiu o responsável.

Acrescentou que a melhoria do clima de negócio passa ainda pela redução da burocracia, "do tempo que as empresas levam para abrir os seus negócios e fazer os seus investimentos". "Esse passo é muitíssimo importante e que não custa ao orçamento [do Estado]", frisou.

Durante duas semanas, a equipa do FMI reuniu-se com o vice-presidente de Angola, os ministros das Finanças, do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, da Economia, da Construção, dos Petróleos, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, do Comércio e com o governador do Banco Nacional de Angola.

A agenda de trabalhos reservou também encontros com outros altos quadros do ramo executivo, bem como com membros da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional e representantes dos sectores financeiro, privado não financeiro, da Sonangol, organizações religiosas e não-governamentais e corpo diplomático.

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