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Rafael Marques é um dos finalistas em prémio internacional pela defesa dos direitos humanos

Rafael Marques, jornalista e activista angolano, é um dos quatro finalistas do Prémio Allard para a Integridade Internacional, anunciou a universidade canadiana de British Columbia.

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"Com enormes riscos pessoais e sacrifício mas acima de tudo com coragem e liderança, os quatro finalistas do Prémio Allard em 2015 têm sido extremamente persistentes na sua luta pela transparência, responsabilização, pela aplicação da lei e contra a corrupção, declara Peter Allard na mensagem publicada na página oficial sobre o prémio.

O prémio, de cem mil dólares, foi criado em 2013 e é financiado pelo antigo aluno da Universidade de British Columbia (UBC) Peter A. Allard, da província do Quebeque, para reconhecer esforços no combate à corrupção e defesa dos direitos humanos no mundo.

Os quatro finalistas são o jornalista angolano Rafael Marques, o antigo jornalista queniano e funcionário governamental para o combate à corrupção Jonh Githong, a organização Indonesia Corruption Group, que tem denunciado casos de corrupção política e judicial em Jacarta e, a título póstumo, Sergei Magnisky, o contabilista russo que denunciou inúmeros casos de fraude fiscal na Rússia e que acabou por morrer na prisão sem ter sido julgado.

Sobre Rafael Marques, a organização refere que se trata de um activista de direitos humanos e jornalista angolano que tem dedicado a carreira a “sensibilizar o público sobre a corrupção do Governo, o conflito relacionado com diamantes, a brutalidade do exército e a corrupção no sector petrolífero”, em Angola.

O vencedor do Prémio Allard vai ser anunciado no dia 1 de Outubro, durante as comemorações do centenário da UBC, no Canadá.

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