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CPLP Audiovisual quer impulsionar criação de cinema e televisão na comunidade lusófona

Os concursos de apoio à produção audiovisual na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) arrancaram na segunda-feira, para impulsionar a criação de cinema e televisão na comunidade lusófona.

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O programa CPLP Audiovisual envolverá estruturas de cinema e televisões públicas de cada Estado-membro, em três áreas distintas, abertas a concurso: produção e difusão televisiva de documentários, de obras de ficção e intercâmbio de documentários (Nossa Língua).

Portugal irá investir cerca de um milhão de euros, tal como tinha anunciado a secretaria de Estado da Cultura em Outubro de 2014. O orçamento total do programa é de cerca de três milhões de euros. Os concursos nacionais de selecção de projectos deste programa CPLP Audiovisual aplicam-se à produção de documentários e telefilmes de ficção em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial, o mais recente membro da CPLP.

De acordo com o Instituto do Cinema e Audiovisual, o prazo de apresentação de propostas termina em Outubro. O DOCTV CPLP prevê a co-produção de um documentário em cada um dos países da Comunidade, de cerca de meia hora, para posterior exibição na respectiva televisão pública, enquanto o FICTV CPLP incluirá a co-produção de um telefilme de ficção, a partir da adaptação de uma obra literária nacional.

O programa "Nossa Língua" consistirá na criação de uma programação semanal com documentários "sobre as realidades nacionais de cada Estado-membro, nas respectivas televisões".

Em Maio, o coordenador da unidade técnica de execução do programa CPLP Audiovisual, Mario Borgneth, tinha dito à agência Lusa que os projectos de documentário e ficção serão produzidos em 2016 e ficarão em 2017 disponíveis para exibição em todas as televisões públicas dos membros da comunidade.

Os objectivos deste programa são, segundo o responsável, "promover, de forma sistemática, um maior intercâmbio entre os segmentos de mercado audiovisuais desses nove Estados membros e, por outro lado, também tendo em vista uma maior sistematização, promover a produção audiovisual nos países de língua portuguesa no mundo para o mercado internacional, porque todo este projecto surge sob o conceito de economia da cultura".

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