A candidata do nosso país é a Sonangol Hidrocarbonetos Internacional, uma subsidiária da Sonangol, na qualidade de parceiro da Total E&P Mozambique. A empresa concorreu ao concurso de concessão para pesquisa e produção de hidrocarbonetos que o Instituto Nacional de Petróleo (INP) moçambicano manteve em aberto entre 23 de Outubro de 2014 e 30 de Julho de 2015, refere o Expresso.
O concurso cobre um total de 15 áreas, com especial destaque para as zonas marítimas de Angoche e Zambeze e para a parte terrestre de Pande- Temane e Operador. Para além da Total Mozambique e da Sonangol, candidataram-se ainda a Shoreline, a Sasol Petroleum, a Eni, a Troisade, a ExxonMobil e a Delonex Energy.
Esta não é a primeira vez que a Sonangol se propõe a explorações petrolíferas fora de Angola, tendo já marcado presença no Golfo do México, Gabão e Nigéria. Já o primeiro poço de pesquisa da empresa em Cuba deverá arrancar no segundo trimestre de 2016. No entanto, a importância de Moçambique é mais acentuada, sendo este um país africano e de expressão portuguesa.
Ainda de acordo com o Expresso, Filipe Nyisi, Presidente de Moçambique, estará a seguir o modelo do homólogo José Eduardo dos Santos, tendo em conta a criação de grupos empresariais locais. Desta forma, o país adoptou a imposição legal de ter sociedades e empresários moçambicanos incluídos nos consórcios do sector petrolífero, assim como em actividades ligadas ao sector, à semelhança de Angola.