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'Um Médico só para Si': projecto quer tornar cuidados de saúde mais acessíveis e próximos dos cidadãos

O projecto ‘Um Médico só para Si’ vai ser lançado e implementado pelo Aliva, com o objectivo de atribuir um médico de família por cada utente, cuja iniciativa permitirá tornar os cuidados de saúde mais acessíveis e próximos dos cidadãos.

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Em comunicado remetido ao VerAngola, o Aliva informa que "vai lançar e implementar o projecto 'Um Médico só para Si', que visa a atribuição de um médico de família por cada utente, tornando os cuidados de saúde mais acessíveis e garantindo um cuidado personalizado, contínuo e orientado para as necessidades das pessoas ao longo do tempo".

Segundo a empresa, com este projecto quer-se "estabelecer uma ligação directa e personalizada entre cada utente e um médico de família de referência, que passa a ser o ponto de contacto principal para qualquer necessidade de saúde dentro do universo Aliva".

A implementação do projecto será feita por fases. Inicialmente, o foco será nos clientes registados no Aliva que no último ano não realizaram qualquer acto clínico.

"Numa primeira fase, até final de 2025, o projecto será implementado como piloto, com foco em clientes registados no Aliva que não realizaram qualquer acto clínico (consultas ou exames) nos últimos 12 meses. Outros dos critérios de selecção para o projecto-piloto são: priorização de segmentos com maior risco ou valor clínico; utentes com histórico de doenças crónicas (hipertensão, diabetes, etc.); idade superior a 40 anos; mulheres em idade fértil; utentes que foram seguidos por Medicina Geral e Familiar no passado", lê-se na nota.

A partir do início do próximo ano, o projecto vai-se estender a "todos as pessoas, com a atribuição de médicos de família a cada um dos utentes acompanhados no Aliva".

A ideia com este projecto, de acordo com Josemar Lima, médico de Medicina Geral e Familiar do Aliva, é o reforço da "proximidade aos clientes", bem como a promoção da literacia em saúde.

"Com a implementação deste projecto pretendemos reforçar a proximidade aos clientes e promover a literacia em saúde, criando relações clínicas de longo prazo e facilitando a tomada de decisões informadas por parte do utente. Pretendemos reforçar o posicionamento do Aliva como uma marca de saúde próxima, humana e preventiva", explicou o médico.

Além disso, o projecto também tem em vista "aumentar a frequência de utilização dos serviços por parte de utentes com histórico de baixa recorrência, melhorar os índices de retenção e satisfação ao longo do tempo e reforçar o valor percebido da marca Aliva como parceira de saúde contínua e confiável".

Segundo o Aliva, o projecto é inspirado "em práticas internacionais implementadas no sector privado, como é exemplo o Reino Unido, onde modelos próximos ao Serviço Nacional de Saúde têm sido adaptados ao contexto privado, colocando o médico de família como elemento-chave na gestão integrada e preventiva da saúde do cliente"

Segundo Josemar Lima, com esta acção o Aliva pretende adaptar esse modelo ao panorama angolano: "O Aliva inova ao adaptar esse modelo ao contexto angolano, tornando-o mais acessível e com um forte foco em literacia e proximidade real. É mais do que uma consulta: é uma relação de confiança, continuidade e proximidade".

Desse modo, no âmbito do referido projecto, "a cada cliente do Aliva, activo ou inactivo, será atribuído um médico de família, com base no seu histórico clínico, preferências e disponibilidade do profissional", refere o comunicado, que acrescenta que o cliente vai ser informado do "nome do médico, meios de contacto institucional e horários disponíveis, sendo que o profissional de saúde terá acesso ao histórico clínico e será responsável por acompanhar e propor planos de cuidados personalizados, exames preventivos e encaminhamentos quando necessário".

Josemar Lima considerou que, por meio deste modelo, há um "acompanhamento clínico contínuo".

"Através deste modelo, existe um acompanhamento clínico contínuo, sem necessidade de reexplicar o historial em cada contacto, e confiança numa figura médica de referência, que conhece o doente ao longo do tempo. Além disso, estabelece-se ainda uma proximidade emocional e racional com o serviço de saúde, consolidando-se um cuidado mais humano, atento e preventivo", afirmou o médico.

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