Em declarações no âmbito de uma visita à Estação de Tratamento de Água (ETA) do Luhongo, Baptista Borges referiu que, no domínio da electricidade, as atenções estão viradas para o alargamento da rede aos municípios do interior da província, realçando-se o Cubal.
"Relativamente ao fornecimento de energia eléctrica, o ministro apontou como prioridade a expansão da rede para os municípios do interior, dando destaque ao Cubal como o primeiro a ser intervencionado", lê-se num comunicado do governo provincial de Benguela, a que o VerAngola teve acesso.
Depois do Cubal, adiantou, será a vez dos municípios da Ganda, Caimbambo, Balombo e Bocoio.
"O município do Cubal será uma prioridade urgente, seguido da Ganda, Caimbambo e depois Balombo e Bocoio. O projecto contempla também a electrificação das zonas periféricas dos municípios do litoral, nomeadamente Benguela, Lobito, Catumbela e a zona dos Navegantes", disse João Baptista Borges, citado na nota.
De acordo com o ministro, "a estratégia prevê o uso de soluções técnicas sustentáveis, como a utilização da barragem de Lomaum, assegurando que o financiamento já está identificado e os próximos passos envolvem ajustes orçamentais e administrativos para a rápida implementação".
Na ocasião, o titular da pasta da Energia e Águas também destacou o empenho do Governo "em reforçar as infra-estruturas hídricas e eléctricas" da referida província.
"Estamos a executar um plano para estabilizar e ampliar o fornecimento de água de forma sustentável. O financiamento está assegurado, e os trabalhos já decorrem no terreno com metas claras", assegurou o ministro.
Já quanto à ETA do Luhongo, que se situa na Catumbela, o governante revelou que os trabalhos em andamento nesta infra-estrutura vão possibilitar o fornecimento de água a mais de 1.700.000 pessoas.
"As obras começaram no início deste ano, já apresentam uma taxa de execução de 19 por cento e vão avançar mais rapidamente nos próximos meses", referiu ainda o ministro, citado pela Angop.
Já o governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, realçou a "importância da água como factor essencial para a saúde pública, o bem-estar das famílias e o crescimento das empresas".
Citado no comunicado do governo provincial, Nunes Júnior referiu que o projecto apresenta actualmente uma capacidade de produção de 0,8 metros cúbicos por segundo.
"Actualmente, temos uma capacidade efectiva de produção de 0,8 metros cúbicos por segundo, quando já tivemos 1,5 metros cúbicos/segundo. Com os investimentos em curso, esperamos atingir um metro cúbico/segundo até ao final deste ano. Em 2026 e 2027, toda a capacidade anterior será restabelecida, com possibilidade de incremento", disse Manuel Nunes Júnior.
O responsável salientou que "o projecto trará melhorias no abastecimento à população do litoral da província, beneficiando tanto as zonas residenciais como o sector produtivo".