Segundo o governante, é necessário que o Estado pare de fazer concorrência às empresas capazes de dar resposta ao mercado, cuja acção proporcionará "equilíbrio" nos preços dos fertilizantes e das sementes.
Em declarações no seguimento de uma reunião com o governador da Huíla, no âmbito da sua visita de quatro dias à província, citadas pela Angop, Isaac dos Anjos informou que o Executivo deu permissão ao ministério responsável para realizar um contrato de compra de 180.000 toneladas de fertilizantes de Marrocos, ao passo que o domínio privado trará até 200.000 toneladas. Portanto não é lógico prosseguir com intervenções nesse comércio, realizando donativos, quando existe um sector empresarial que necessita de se consolidar.
Ainda sobre os fertilizantes, o titular da pasta da Agricultura e Florestas disse haver uma expectativa de crescimento, uma busca maior por fertilizante, razão pela qual considera apropriado que os agricultores o adquiriram.
Já no domínio das sementes, Isaac dos Anjos informou que há quatro empresas e mais de seis operadores revendedores, tratando-se de uma secção na qual o Executivo não deseja mais intervir, visando manter o mercado operacional, por meio de uma regulação.
Assim, reforçou que já não haverão ofertas e que as pessoas terão de pagar: "Espero contar com o vosso apoio para transmitir às pessoas que não é minha vontade assim o fazer, mas é uma obrigação. Já não vamos dar ofertas, o que tiver disponível as pessoas vão ter de pagar. Vamos depois discutir as formas de pagamento".
Na ocasião, aproveitou ainda para referir que, no âmbito da sua jornada de campo, teve a possibilidade de notar que os silos ou infra-estruturas de armazenamento de cereais se encontram repletos de massango, massambala e milho, um facto que é satisfatório, escreve a Angop.