Falando no final de uma reunião extraordinária da comissão, orientada por Victor Hugo Guilherme, ministro do Planeamento que é também coordenador-geral da comissão, Hernâni Luís reiterou que, no horizonte temporal de dois meses, as famílias serão visitadas pelos recenseadores nas suas residências, num prazo de 30 dias, visando a realização do censo.
Garantiu que o trabalho da comissão se encontra pronto, voltando a assegurar que vão "estar na casa" dos vários cidadãos a concretizar o recenseamento.
"O trabalho da comissão multissectorial está pronto. Vamos estar na casa de diferentes cidadãos angolanos e realizar o censo geral", disse, citado pelo Jornal de Angola.
Recorde-se que o censo 2024 estava inicialmente previsto arrancar a 19 de Julho. No entanto devido a questões logísticas, o Instituto Nacional de Estatística (INE) decidiu adiar a data de arranque para 19 de Setembro.
Sobre esta mudança da data, o porta-voz justificou com um "alargamento dos trabalhos".
"O que está a ocorrer é uma reavaliação do processo. Sabemos que o censo geral da população é um trabalho que consiste exactamente na previsão do que foi o mapeamento feito da actualização cartográfica a determinadas províncias do país, nomeadamente Luanda, Huíla e Benguela, que cresceram exponencialmente. Esse crescimento requer um reforço na programação. No entanto, esse trabalho foi reavaliado. Agora estamos a recalibrar a logística nesses pontos. Portanto, isso obrigou-nos a fazer essa extensão. Não se tratou de adiamento do censo, porque fizemos um alargamento", esclareceu o responsável, citado pelo Jornal de Angola.
Entre outros aspectos, disse ainda haver pessoal disponível para operar os 60 mil tablets, os quais vão possibilitar uma colecta precisa, bem como informou que os resultados dos candidatos apurados deverão ser divulgados nos próximos dias, sem mencionar datas específicas.
