Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, o instituto justifica o adiamento com o facto de ser necessário alargar o apoio logístico nas diferentes secções censitárias.
"Por necessitar de algum alargamento no apoio logístico nas diferentes secções censitárias, o INE previamente informou a comissão multissectorial de apoio à realização do censo 2024, sobre a necessidade de alargar-se o momento censitário de 19 de Julho para 19 de Setembro de 2024", lê-se no comunicado.
Embora o arranque do censo tenha sido adiado, o INE reafirma que "continua a existir o firme apoio dos diferentes departamentos ministeriais que compõem a comissão multissectorial e nisto fica o crédito que a preparação para a realização do censo 2024 segue sem sobressaltos".
Além disso, o instituto lembra ainda que tem vindo a cumprir "firmemente" as várias fases importantes para concretizar o censo deste ano, nomeadamente a actualização da malha cartográfica censitária em todo o país, o que possibilitou a actualização de mais de 92mil secções censitárias, seguindo-se a concretização "massiva e coordenada" do censo piloto em sete províncias, 14 municípios e igual número de comunas.
Após cumpridas essas fases, o instituto "sobre a égide do grupo técnico nacional" tem realizado o "acto formativo dos assistentes técnicos provinciais, municipais e comunais".
"Adicionalmente o grupo técnico tem se movido em todas as localidades do país com o fito de mobilizar e sensibilizar a sociedade em torno daquela que é a maior operação estatística volvidos 10 anos", lê-se no comunicado.
Com este adiamento, o censo passa então a arrancar a 19 de Setembro e, segundo a Angop, vai durar por um período de 30 dias, com conclusão prevista a 19 de Outubro.
