Embora não tenha avançado pormenores, apontou a entrada em funcionamento do referido hospital, situado em Luanda, para o final de 2025.
Segundo João Lourenço, que falava à imprensa após a inauguração do Hospital Geral de Cacuaco, o país ainda não consegue prestar atendimento à maior parte dos doentes com cancro, tratando-se por isso de uma das excepções que se encontram abertas na junta médica destinadas ao tratamento no estrangeiro, escreve a Angop.
O chefe de Estado afirmou que o governo se encontra atento aos pacientes com essa doença, dando início a investimentos em pequenos blocos de oncologia nas infra-estruturas hospitalares terciárias.
Contudo, recordou, a principal prioridade encontrava-se voltada principalmente para a edificação de infra-estruturas capazes de prestar atendimento a dois tipos de doenças: cardíacas e renais.
Embora tenham sido construídos muitos hospitais de diferentes graus, João Lourenço deixou a ressalva de que esse trabalho ainda não está finalizado, dado que, tendo em as necessidades do país e o crescimento populacional, continua a ser preciso erguer outros hospitais noutras localidades, escreve a Angop.
Na ocasião, também afirmou que o Governo se encontra empenhado em fazer chegar ao país a indústria farmacêutica, com o objectivo de diminuir a importação e custos com medicamentos, tendo deixado a confirmação de que o investimento vai ser completamente privado, sendo responsabilidade do Estado fornecer as condições necessárias para tornar esse tipo de negócio viável.
Refira que, nos últimos anos, o país tem visto o seu Sistema Nacional de Saúde crescer. Segundo a Angop, o investimento feito, desde 2017, pelo Governo na edificação, ampliação e recuperação de mais de 163 unidades de saúde, cujas 155 destinadas aos cuidados primários, também permitiu que o número de camas disponíveis subisse de 13.426 para 37.808, entre 2017 e 2022.
Saliente-se que o Hospital Geral de Cacuaco, baptizado 'Heróis de Kifangondo', foi inaugurado esta Sexta-feira pelo chefe de Estado, numa cerimónia onde se fez acompanhar da primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.