"Se nós perdermos o comboio da competitividade, nomeadamente fiscal, nós estamos a condenar o país a ter menos investimento. Tendo menos investimento, cria menos riqueza, é mais pobre e terá mais dificuldade em fixar os seus próprios quadros, nomeadamente os seus jovens quadros", disse.
Luís Montenegro apelou a que em Portugal "as pessoas parem para reflectir" se querem ou não ser mais competitivos que os outros.
"Se nós quisermos estar na lengalenga de que está tudo bem, de que a atractividade fiscal sobre as empresas é para beneficiar os proprietários das empresas, nós estamos a prestar um mau serviço. Não é aos proprietários das empresas, é aos trabalhadores, é às pessoas que querem subir na vida, é às pessoas que andaram a estudar e que querem transformar o conhecimento que adquiriram em capacidade de produzir", avisou.
"É isto que eu quero para Portugal e é esta mensagem de esperança e de confiança que eu também digo e afirmo e reafirmo a partir de Angola", frisou.
Luís Montenegro falava aos jornalistas no Porto do Lobito, na província de Benguela, no último dia da visita oficial a Angola que está a realizar desde Terça-feira.