Maria Bragança do Rosário, que procedia à abertura da FILDA, que conta com a participação de perto de 1500 expositores nacionais e internacionais de cerca de duas dezenas de países, entre os quais Portugal, frisou que a sustentabilidade dos sistemas alimentares e a necessidade de fortalecer os laços internacionais se apresentam como pilares fundamentais para o desenvolvimento económico do país.
A governante frisou que durante a feira está programada a abordagem de temas actuais, que permitirão agregar valor à dinâmica de percepção da realidade, desafios e oportunidades da agro-indústria, as cadeias de logística e certificação, instrumentos financeiros de apoio ao investimento, turismo e a promoção da cultura de qualidade para o fomento e internacionalização da produção nacional.
A 39.ª edição da FILDA, que decorre até Domingo, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, tem como lema este ano "Segurança Alimentar e Parceria Internacional: O Binómio da Diversificação Económica".
Segundo Maria Bragança do Rosário, num mundo cada vez mais globalizado, marcado por desafios de ordem climática, geopolítica e social, a segurança alimentar tornou-se uma prioridade incontestável, sendo que a diversificação económica, entre contexto, surge como "uma estratégia crucial capaz de mitigar os riscos e criar oportunidades de crescimento".
"Ao passo que a parceria internacional permite a troca de conhecimentos, a partilha de melhores práticas e o acesso a recursos complementares", observou.
Durante a feira será realizado o Fórum Económico Angola-Portugal, que contará com a presença do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que iniciou, esta Terça-feira, uma visita oficial ao país.
Em Angola, estão presentes cerca de 1250 empresas portuguesas ou de capitais mistos, de todos os sectores da economia angolana.