Segundo a Angop, a empreitada, cujo investimento será superior a 46 mil milhões de kwanzas, vão durar 30 meses.
Em declarações à imprensa, citadas num comunicado do governo do Cunene, a que o VerAngola teve acesso, o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Alves da Silva, afirmou que o "acto é um marco histórico que representa um passo importante do Executivo para o desenvolvimento do ensino superior na província, com a criação de condições que proporcionarão oportunidades de formação e qualificação para os jovens estudantes da província do Cunene e do país, de uma maneira geral".
Já Gerdina Didalelwa, governadora da província do Cunene, que também esteve presente na cerimónia de lançamento da primeira pedra, informou, citada pela Angop, que o acto se realiza no âmbito do 54.º aniversário do Cunene, celebrado esta Quarta-feira, acrescentando que, a seu ver, o projecto ajudará a melhorar as condições de trabalho dos professores e aumentar o acesso ao ensino superior a nível local.
Quem também se pronunciou na ocasião foi Sebastião António, reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, que salientou que as futuras estruturas vão ser muito importantes para a província, destacando que a instalação actual não proporciona condições de trabalho adequadas.
Segundo o reitor, as futuras imediações vão acolher diversos prédios orientados para actividades relacionadas com o ensino, investigação científica, administração, gestão, etc.
Já a empresa responsável pela empreitada, na voz do seu director-geral, deixou a promessa do cumprimento dos prazos definidos. Duarte, director-geral da China Road and Bridge Corporation (CRBC), garantiu a qualidade dos trabalhos, que proporcionaram 1200 empregos para a juventude local.
Segundo o comunicado do governo do Cunene, as instalações serão construídas numa área bruta de 29.321 metros quadrados.
Vão contar com "um conjunto de valências modernas que propiciarão um bom ambiente de ensino e aprendizagem, destacando-se salas de aulas, laboratórios, biblioteca e anfiteatro, além de gabinetes administrativos e dormitórios para 500 estudantes e 25 docentes".
"Com isto, o Instituto Politécnico de Ondjiva da Universidade Mandume Ya Ndemufayo terá, em breve, instalações condignas para continuar a oferecer e expandir a sua oferta formativa nas áreas de Educação, Agricultura, Saúde e Gestão, com o objectivo de formar profissionais altamente qualificados e competitivos para o mercado de trabalho", lê-se no comunicado.
Além da governadora provincial e do secretário de Estado, também estiveram presentes na cerimónia o reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, Sebastião António, bem como quadros do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e do governo do Cunene, membros da comunidade académica e representantes da sociedade civil.
Segundo a Angop, o Instituto Politécnico de Ondjiva foi criado em 2009, ano a partir do qual está em funcionamento, contando com mais de 2000 alunos a frequentarem cursos como biologia, agronomia, etc.