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Agência marítima nacional e empresas para recolha de navios sucatas finalizam termos contratuais

A presidente do conselho de administração da Agência Marítima Nacional disse esta Quarta-feira que os contratos com empresas nacionais para a remoção de navios sucatas, ao longo da Baía de Luanda, deverão ser assinados em breve.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Anisabel Veríssimo e Costa disse à imprensa que o concurso já foi realizado para as províncias de Luanda e Bengo.

"Nós temos o concurso finalizado, temos já para cada um dos pontos uma empresa para dar tratamento, são empresas nacionais, e só nos falta neste momento os últimos acertos e a assinatura do contrato para a realização da actividade", referiu Anisabel Veríssimo e Costa.

A presidente da Agência Marítima Nacional frisou que é preciso actualizar o estudo inicial, porque "tem havido um certo garimpo" das sucatas, por falta de protecção da área onde se encontram, o que alterou de certa forma as bases da realização do concurso, em Dezembro de 2021.

Anisabel Veríssimo e Costa sublinhou que na zona do Sarico (Bengo) e na Baía de Luanda existem muitas sucatas, ou seja, meios inutilizados no mar que vão desde artefactos da guerra colonial, destroços petrolíferos abandonados, navios de cabotagem, de longo curso e outros, que colocam em risco o meio ambiente e a navegação marítima.

"E nós precisamos actualmente de voltar a fazer a pesquisa, para verificar se conseguimos detectar todos os instrumentos que estão ali ou se ainda tem algum que nos tenha passado nesse levantamento dos meios", vincou a responsável, adiantando que o estudo vai agora ser levado a cabo pelas empresas a contratadas.

"As empresas com quem vamos assinar os contratos devem proceder de novo a este levantamento, porque fizemos o levantamento inicial, mas é importante que as empresas voltem a fazer o levantamento para verificar se os dados que passamos são concretos, se ainda estão actualizados ou se precisam de uma elaboração", realçou.

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