De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), que cita a ministra, o número de casos da referida doença baixou de 80 mil para cerca de 69 mil. "Actualmente temos cerca de 69.251 casos", disse a titular da pasta da Saúde.
Já relativamente ao VIH/SIDA, a ministra – que falava no âmbito da primeira sessão ordinária da Comissão Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA e Grandes Endemia (CNLS-GE), decorrida nesta Terça-feira e orientada por Esperança da Costa, vice-Presidente da República – informou que existem 310 mil pessoas a viver com esta doenças, cujas 190 são mulheres.
"Por esta altura, estimam-se que em Angola existam 310 mil pessoas vivendo com VIH, das quais 190 mil são mulheres", disse, citada pela RNA.
Visando colmatar estes números, a governante informou que foi aumentaram a testagem, entre outras estratégias. "Aumentamos consideravelmente a testagem, comparativamente ao ano de 2017 para 2022 houve um aumento de 116 por cento. Os serviços de prevenção de transmissão do VIH de mãe para filho, tínhamos em 2017, 650 serviços, em 2022, 881 serviços", indicou.
Já relativamente aos desafios, de acordo com uma nota da vice-Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, "o destaque recai para a inclusão das gestantes e mulheres que vivem com VIH em projectos sociais de empoderamento da mulher implementado pelo Executivo (Kwenda, PREI e PRODESI) e o aumento ao acesso para o diagnóstico, tratamento e cuidados a todas as crianças expostas antes dos dois meses de idade, através de busca activa e inclusão em projectos sociais".
Quanto à malária, a titular da pasta da Saúde assinalou o compromisso do sector em prevenir esta doença.
"Nos últimos dois anos tivemos um aumento do número de casos diagnosticados em cerca de nove milhões, com 12 mil óbitos. Dizer que continuamos comprometidos para a cobertura, distribuição de mosquiteiros em 90 por cento das nossas províncias. Continuamos também comprometidos com a prevenção", referiu, citada pela RNA.
Segundo o comunicado da vice-Presidência da República, na sessão a comissão apreciou "as Recomendações e Deliberações da 3.ª Reunião da CNLS-GE, realizada a 13 de Abril de 2018, e do Resumo dos principais resultados e desafios do VIH/SIDA e Grandes Endemias, designadamente Malária, Tuberculose, Tripanossomíase e VIH/SIDA".
