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Angola está “na corrida para aquisição da vacina da malária”

Angola figura no grupo dos países que se encontram na luta para a aquisição da vacina da malária em África. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, no passado Sábado.

: Facebook MINSA
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Na ocasião, a titular da pasta da Saúde indicou que se encontram a "trabalhar em coordenação com a Organização Mundial da Saúde" e com outras agências autorizadas certificar vacinas, tendo assim colocado Angola "na corrida para aquisição da vacina da malária".

"Estamos a trabalhar em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e outras agências que têm a autorização de certificar vacinas e colocamos o nosso país na corrida para aquisição da vacina da malária que será uma revolução para nós", disse a governante, citada num comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso.

Sílvia Lutucuta garantiu que "não se pode olhar a doença na vertente hospitalar e assistencial para o tratamento da doença", mas precisam "trabalhar para prevenção".

"Precisamos tomar um conjunto de medidas, disse a ministra, que não dependa apenas do Ministério da Saúde e lembrou que o Executivo está preocupado e a trabalhar de forma coordenada no sentido de melhorar cada vez mais", refere ainda o comunicado.

De referir que, ainda durante o dia de Sábado, a ministra realizou uma visita de constatação às obras em curso dos hospitais Geral de Cacuaco, Américo Boavida e Neves Bendinha.

Na ocasião, aproveitou para informar que o Hospital Geral de Cacuaco "vai contar com 300 camas, com vários serviços incluindo para tratamento oncológico e hemodiálise", segundo uma outra nota da tutela, a que o VerAngola teve acesso.

"Temos vários cuidados intensivos desde o neonatal até aos serviços para o adulto, com condições operativas e técnicas para o melhor tratamento quer médico e cirúrgicos para circunscrição que carece de unidades sanitárias de referência", disse a ministra, que destacou ainda que a empreitada do Hospital Geral Municipal de Cacuaco apresenta um "bom ritmo numa ordem global de 68 por cento de execução física".

Acerca do Hospital Américo Boavida – cujas obras apresentam uma execução física de 7,47 por cento –, a titular da pasta da Saúde realçou a edificação do centro de formação, dormitórios, morgue e o edifício infecto-contagioso, acrescenta o comunicado.

"Dentro em breve será demolido o último edifício que é o M, que tem a parte de ampliação para melhorar a requalificação", disse.

"Quanto ao Hospital Neves Bendinha, a ministra considerou que representa uma unidade mista de nível terciário que realiza atendimentos de nível primário e os atendimentos especializados para doentes queimados", lê-se no comunicado.

Segundo o comunicado, o edifício da unidade hospitalar foi "reabilitado e ampliado, com material de ponta, actualmente com melhores condições, tendo agora uma capacidade de 129 camas, das 91 anteriores", sendo que as obras apresentam uma execução de cerca de 96 por cento.

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