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Governo reduz IVA de bens alimentares de 14 para 7 por cento

O Governo anunciou esta Sexta-feira a redução do IVA sobre os bens alimentares de 14 para 7 por cento, visando desagravar o custo de vida, medida incluída num pacote mais amplo que prevê estímulos ao crescimento da economia.

: Lusa
Lusa  

As medidas de simplificação e alívio tributário, entre outras, foram apresentadas por José Lima Massano, ministro de Estado e da Coordenação Económica, e estão incluídas num pacote que visa dinamizar o crescimento económico.

Falando em conferência de imprensa após a 5.ª reunião da comissão económica do Conselho de Ministros, o governante frisou que estas medidas, em particular, a descida o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) visam aliviar o custo de vida.

No caso da importação de equipamentos industriais para apoiar a produção nacional, o pagamento do IVA poderá ser feito em 12 prestações mensais, outra das medidas anunciadas pelo governante.

Neste âmbito, há também mexidas no Imposto Predial para "tornar mais acessível o crédito à habitação", isentando-se deste imposto a transmissão dos imóveis com uma valorização de 40 milhões de kwanzas, ou com redução para 50 por cento com valorização entre 40 milhões e 100 milhões de kwanzas.

Vai também ser eliminado o Imposto de Selo sobre a promoção imobiliária, assim como sobre o registo de capital social de empresas.

Ainda em matéria fiscal será permitida a actualização monetária contabilística dos investimentos em activos fixos ao justo valor sem que haja qualquer implicação fiscal, "uma espécie de ano zero para que as empresas possam actualizar os seus balanços", segundo Massano.

O pacote de medidas de curto e médio prazo anunciado inclui também medidas para fazer face à redução da receita orçamental, através da optimização da despesa pública e da potenciação da receita, revertendo os défices orçamentais.

"As medidas procuram ir ao encontro à necessidade de desagravamento do custo de vida, particularmente com a aquisição de bens alimentares", lê-se num comunicado do Conselho de Ministros, a que a Lusa teve acesso.

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