De acordo com o gráfico do instituto, a maior fatia da população são mulheres, correspondendo a 16.938.633. Enquanto os homens estão estimados em 16.147.645.
Comparando os dados deste ano com o ano de 2017, pode-se concluir que a população cresceu: há cinco anos, a população era estimada em 28.359.634 habitantes, enquanto este ano as projecções são superiores a 33 milhões.
Segundo o Jornal de Angola, esta evolução pode ser justificada com a melhoria das condições de vida.
Conforme os dados, citados pelo mesmo jornal, a população é maioritariamente jovem: estimativas apontam que 21.475.348 pessoas têm menos de 25 anos.
Em termos de zona de residência, a área urbana destaca-se, com 63,5 por cento (ou seja, 20.992.418 pessoas) a residir em meios urbanos.
Entre as províncias com uma maior concentração da população, a capital lidera a lista com 9.079.811 habitantes.
O instituto, citado pelo Jornal de Angola, refere ainda que se verifica um contínuo crescimento da camada jovem e que as suas necessidades de consumo (saúde, educação, emprego, entre outros) criam pressão na sociedade, aumentando os desafios de desenvolvimento.
Se por um lado os países desenvolvidos lutam com o envelhecimento populacional, Angola deve tirar proveito do crescimento populacional, adianta o INE, citado pelo Jornal de Angola.
Além disso, os números apontam que a tendência de crescimento este ano é positiva e que o crescimento está ligado à diminuição da taxa de mortalidade infantil na última década, entre outros aspectos.
Segundo o INE, as projecções de crescimento para 2050 apontam que o país deverá ter cerca de 67 milhões de habitantes, caso os pressupostos usados durante a concretização das projecções se mantenham.